sexta-feira, 28 de setembro de 2012
O direito de não ter direito!
Sempre me pergunto por que irmãos mais velhos gostam de fazer bullying com os mais novos? Pode ser um minuto de diferença, mas o mais novo sempre vai sofrer na mão do velhote.
Eles se acham os veteranos da faculdade, fazem de tu-do para detonar os pequeninos.
Veja a minha irmã, a Dri, era louuuuca para ter um irmãozinho. Quando minha mãe anunciou que estava grávida, ela quase teve uma sincope de felicidade.
Passava a mão na barriga, decorou meu quarto, ficou acordada no dia em que minha mãe foi para a maternidade, arrumou os 73 presentes que ganhei e cuidava de mim como se fosse uma boneca. 1 ano depois chegou o Fabrizio. Ô menino chorão, viu?! Mas era um gordo lindo.
E assim crescemos todos na pegada do Nissim Ourfali: “Uma irmã e um irmãozinho. Minha família é um show! E os meus pais são demais como eles não tem, quando a gente viaja é irado, é 10! Mas o melhor é quando vamos pra Baleia. Eu sou ou ou, eu sou a Michele Merlucci!”.
Entenda o motivo da letra aqui, caso você seja a única pessoa no mundo que não conheça o Nissim: http://www.youtube.com/watch?v=PE5Bvc3_2C0
Quando tinha uns 4 aninhos, bastava minha mãe sair do lado que minha irmã começava:
- Ai Michele, esperei tanto você chegar da Maternidade e quando chegou, que decepção. Você era uma macaquinha bem peludinha que depois se transformou em menina. Mas pensa numa menina feia, Michele.
E eu: buááááááááááááááááá.
Ou então:
- Michele, sabia que você não é filha da mamãe. Ela teve dó e te trouxe pra casa porque você era muito feinha.
E eu: buááááááááááááááááá.
Ou pior:
- Michele, tenho que contar a verdade. Você não nasceu como as outras crianças. A mamãe teve uma dor de barriga terrível e quando percebeu, tchufi, você caiu na privada mesmo.
E eu: buááááááááááááááááá.
Víamos o Clube do Bolinha e tinha uma cantora lá que eu de-tes-ta-va, minha irmã sabia e já chegava rindo cantando a música em minha homenagem: Seu Delegado pegou o Tadeu, ele pegou a minha irmã e NHACCCC!
E eu: buááááááááááááááááá.
Ela também esperava eu ficar perto das pessoas para falar: Cleberson, ô Clé...o seu direito é não ter direito, ok?
Agora o pior mesmo era quando ela “desmaiava”. Eu e o Fa ficávamos tensos: Dri, Dri, o que foi? E ela acordava, olhava para os lados e falava: quem são vocês? Quem é Dri?? Meu nome é Alice e não conheço vocês.
E nós acreditávamos no teatro, e: buááááááááááááááááá.
Um dia ficamos revoltados e pensamos num plano para dar uma zoada na nossa veterana carrasca.
Ela adorava cantar e dançar na frente do espelho, só que era adolescente e morria de vergonha. Então se trancava no quartinho e ficava lá imitando de Madonna a Cindy Lauper no melhor estilo “Girls Just Wanna Have Fun”.
Tinha uma janela no quartinho, mas ficava num lugar alto, impossível alcançarmos. Porém estávamos determinados. Colocamos um banco em cima do outro e depois subimos no tanque. O segredo era segurar bem.
Conseguimos escalar todas as barreiras e voilá: lá estava Adriana dando o que tinha e o que não tinha em sua performance. Praticamente uma Britney Spears New Age.
Sério gente, eu era pequena, mas lembro até hoje porque foi uma das coisas mais engraçadas que já vi na vida! Eu e o Fa tivemos um ataque de riso e ela nos pegou no flagra.
Claro que na hora de descer caímos e começou uma fuga implacável. Ela estava uma arara e nós não conseguíamos parar de rir. Encostamos na parede cheios de moleza e ela veio com tudo para nos pegar, só que abaixamos juntos (tipo: 1, 2, 3 e jáaaaa, abaixa agora) e o braço foi direto na parede..PAH...e ela começa a chorar loucamente, hahahaha tadinha. Ficou engessada quase 1 mês.
Agoraaaa, "ai" de quem tirasse uma com a nossa cara! Uma vez o Fá subiu da rua chorando, ela e eu demos um enquadro e ele não contava quem tinha batido. Descobri, contei para ela, pegamos nossos tamancos e demos um pau no menino. Tá maluco, pivete?!
A verdade é que só ela tinha o direito de nos zoar, ninguém mais.
Até hoje ela acha que é meio mãe da gente. Até hoje a gente se acha meio filho dela.
Ela é o máximo e só tenho um recado: se mexer comigo, vai tomar tamancada no meio da cara, morou?!
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
De Chanel à Michelo.
Cabelo, ahhhh cabelo cabelo cabelo. Porque é tão essencial na nossa vida?
Sansão que o diga, não é mesmo? Ou a doce Rapunzel Rapunzel...jogue suas tranças, Rapunzel.
O fato é que cabelo interfere em tudo, a mulherada se acaba gastando rios de dinheiro e ele cria a identidade da pessoa.
Se o cara não tem: ô careca!
Se o cara tem muito: fala ae, cabeludo!
Se a menina é loira: aeee loirão!
Se a menina é morena: ô lá em casa, hein morenááá!
Se o menino é ruivo: ae cabelo de fogo, qualé a boa?!
Se a pessoa está ficando com os cabelos brancos: tá véi, hein véi?!
Vou te contar algo, você é qualificado pelo seu cabelo, queri!
Aos 8 anos eu era aquela menininha moreninha de praia de cabelo castanho meio claro do sol, comprido e cheio de cachinhos. Muito bonitinha, gente!
Nessa época minha mãe começou a fazer curso de cabeleireiro no SENAC. Era demais, vários amigos legais, aquele clima de salão grande e eu achava o máximo o mundo do corte, cabelo e secador.
Na TV, “Dona Flor e seus Dois Maridos” bombando e encanei com o cabelo da Dona Flor que era chanelzinho. “Mãe, mãe...quero cortar. Quero CORTAR!!!”. Falei tanto que ela cedeu, mas achou melhor que o corte fosse feito por um amigo mais “avançado” no curso.
No dia do corte, o amigo MENINI da minha mãe estava super empolgado. E mesmo com 8 anos devia ter percebido que aquela empolgação era sinal de que eu era sua primeira cobaia.
Começa o corte, shuá, shuá, trec, trec, tchufi, thcufi, voilá. E ai minha linda, o que achou?
Olho no espelho e o que vejo é bizarro: um lado meio raspado e o outro comprido. Penso: Hã? Huh? hein? Não queria ser punk, só queria um Chanel.
Minha mãe e ele olham para mim tensos e começam a cochichar.
Penso: caiu a casa! E então minha alma não segura a emoção e lágrimas escorrem pelo meu rosto.
Minha mãe fala: filha, é que o menini errou a mão e agora vamos ter que cortar tudo estilo Joãozinho. Mas fique tranqüila, o cabelo vai crescer.
Ele começou a cortar e eu devo ter chorado o ano inteiro dos 8 anos. Ainda por cima não tinha furo na orelha, então fiquei um MENINO, um MICHELO. De Dona Flor para Maria Sapatinha.
No dia seguinte era hora de enfrentar a escola e eu tinha uma professora UÓ, a Carmem Silva.
Todos morriam de medo dela, afinal ouvíamos várias histórias:
- ela quebrou uma régua de madeira na cabeça de um menino;
- ela é a loira do banheiro disfarçada;
- ela dá croque na cabeça dos alunos;
- ela não gosta de crianças.
E no fundo acho que não gostava mesmo. Cheguei à aula e sentei quietinha. Começa a chamada:
Ana
Presente.
Camila
Presente fessora.
Fessoraaaa?? Aprende a falar, é professora menina!
Estela.
Presente.
Lucio.
Presente.
Michele
Susurro um presente bem baixinho: presente.
Micheleeee? Cadê a Michele, gente??
E todos apontam: ué, tá aqui professora!
O queeeee? Michele, quem te transformou nisso? Pensei que fosse um menino novo. Coitada.
E a classe inteira NÃO RIU, porque todos achavam aquela mulher uma bruxa. Blé pra ela.
Logo o cabelo cresceu e virei Dona Florzinha com meu lindo Chanelzinho. Não tenho trauma porque sei que cabelo cresce, mas que é um árduo caminho não se pode negar.
Hoje em dia a moda é fazer TOP KNOT. Moda o caramba, né gente? Isso sempre existiu, de patroete à empreguete, todas fazem um coque no alto para se livrar do calor, fazer faxina ou deixar o cabelo preso em situações necessárias...todas sempre fizeram, mas agora é MODA!
Eu faço, mesmo com meu cabelo curtinho, sempre fiz. E como sou muuuuuito amiga, vou colocar umas referências lindas aqui PAZAMIGA! Tudo para esquecer a fase Joãozinho....
*imagens: Pintrest.
Sansão que o diga, não é mesmo? Ou a doce Rapunzel Rapunzel...jogue suas tranças, Rapunzel.
O fato é que cabelo interfere em tudo, a mulherada se acaba gastando rios de dinheiro e ele cria a identidade da pessoa.
Se o cara não tem: ô careca!
Se o cara tem muito: fala ae, cabeludo!
Se a menina é loira: aeee loirão!
Se a menina é morena: ô lá em casa, hein morenááá!
Se o menino é ruivo: ae cabelo de fogo, qualé a boa?!
Se a pessoa está ficando com os cabelos brancos: tá véi, hein véi?!
Vou te contar algo, você é qualificado pelo seu cabelo, queri!
Aos 8 anos eu era aquela menininha moreninha de praia de cabelo castanho meio claro do sol, comprido e cheio de cachinhos. Muito bonitinha, gente!
Nessa época minha mãe começou a fazer curso de cabeleireiro no SENAC. Era demais, vários amigos legais, aquele clima de salão grande e eu achava o máximo o mundo do corte, cabelo e secador.
Na TV, “Dona Flor e seus Dois Maridos” bombando e encanei com o cabelo da Dona Flor que era chanelzinho. “Mãe, mãe...quero cortar. Quero CORTAR!!!”. Falei tanto que ela cedeu, mas achou melhor que o corte fosse feito por um amigo mais “avançado” no curso.
No dia do corte, o amigo MENINI da minha mãe estava super empolgado. E mesmo com 8 anos devia ter percebido que aquela empolgação era sinal de que eu era sua primeira cobaia.
Começa o corte, shuá, shuá, trec, trec, tchufi, thcufi, voilá. E ai minha linda, o que achou?
Olho no espelho e o que vejo é bizarro: um lado meio raspado e o outro comprido. Penso: Hã? Huh? hein? Não queria ser punk, só queria um Chanel.
Minha mãe e ele olham para mim tensos e começam a cochichar.
Penso: caiu a casa! E então minha alma não segura a emoção e lágrimas escorrem pelo meu rosto.
Minha mãe fala: filha, é que o menini errou a mão e agora vamos ter que cortar tudo estilo Joãozinho. Mas fique tranqüila, o cabelo vai crescer.
Ele começou a cortar e eu devo ter chorado o ano inteiro dos 8 anos. Ainda por cima não tinha furo na orelha, então fiquei um MENINO, um MICHELO. De Dona Flor para Maria Sapatinha.
No dia seguinte era hora de enfrentar a escola e eu tinha uma professora UÓ, a Carmem Silva.
Todos morriam de medo dela, afinal ouvíamos várias histórias:
- ela quebrou uma régua de madeira na cabeça de um menino;
- ela é a loira do banheiro disfarçada;
- ela dá croque na cabeça dos alunos;
- ela não gosta de crianças.
E no fundo acho que não gostava mesmo. Cheguei à aula e sentei quietinha. Começa a chamada:
Ana
Presente.
Camila
Presente fessora.
Fessoraaaa?? Aprende a falar, é professora menina!
Estela.
Presente.
Lucio.
Presente.
Michele
Susurro um presente bem baixinho: presente.
Micheleeee? Cadê a Michele, gente??
E todos apontam: ué, tá aqui professora!
O queeeee? Michele, quem te transformou nisso? Pensei que fosse um menino novo. Coitada.
E a classe inteira NÃO RIU, porque todos achavam aquela mulher uma bruxa. Blé pra ela.
Logo o cabelo cresceu e virei Dona Florzinha com meu lindo Chanelzinho. Não tenho trauma porque sei que cabelo cresce, mas que é um árduo caminho não se pode negar.
Hoje em dia a moda é fazer TOP KNOT. Moda o caramba, né gente? Isso sempre existiu, de patroete à empreguete, todas fazem um coque no alto para se livrar do calor, fazer faxina ou deixar o cabelo preso em situações necessárias...todas sempre fizeram, mas agora é MODA!
Eu faço, mesmo com meu cabelo curtinho, sempre fiz. E como sou muuuuuito amiga, vou colocar umas referências lindas aqui PAZAMIGA! Tudo para esquecer a fase Joãozinho....
*imagens: Pintrest.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Ela não veste Prada.
Ei você ai, conhece alguém que até a maldade tem medo dessa pessoa?
Pois eu conheço. Trata-se de alguém que exerce seu pequeno poder da forma mais grosseira, feia, tosca e engraçada que já vi. Ela é praticamente um "diabo veste Prada", só que nesse caso não veste Prada.
Esses dias fizemos um show juntas e ela era a editora resposável pelo desfile. Um dos problemas é que nossa Miranda Priestly não confia em nada do que a equipe diz. Antes do show começar a cara dela era péssima, reclamou de tuuuudo, disse que estava um lixo e que ninguém sabia fazer nada direito:
Miranda: não me conformo em ver tanta gente incompetente. Ultimamente só tem gente burra trabalhando, por isso prefiro fazer o trabalho sozinha. Confio em mim e só. Parece que todo mundo que contrato é dislexo ou devem ser filhos de gente rica e não precisam de dinheiro, porque só vejo gente imprestável.
Acontece que eu não tava boa nesse dia, estava com uma cólica daquelas e num mau humor daqueles. Acho que até a maldade percebeu que era melhor ficar um pouco longe de mim.
Porém fina e comprometida que sou, fui e fiz meu trabalho quietinha. Sorrindo sempre e distribuindo elegância lá estava eu em meu posto após a distribuição de tarefas.
O show começa, música no talo, Miranda cara feia andando de um lado para o outro e então vai em minha direção, pega no meu braço e fala: vai lá arrumar o som, não tá vendo que está travando?
A cena foi tão bizarra que a música parou, todos olharam para nós...PAH, olhares de medo, silêncio no ar e eu...ahhhhh gente, eu virei um tapa no meio da cara dela, dei uma rasteira, peguei aquele cabelo feio e puxei até sair um chumaço suficiente para deixar um buraco, depois bati a cabeça dela no chão, PAH PAH PAH. Parecia uma selvagem, uma She-ha justiceira, uma militante de 64, uma louca.
Ela começou a chorar e disse: desculpas, eu sou má porque tenho inveja de vocês, me perdoa.
Daí larguei e falei: nunca mais faça isso com as pessoas, Miranda. Vamos, prometa que nunca mais fará isso.
E ela: sim, eu prometo, eu prometo.
O povo aplaudiu, a banda voltou a tocar, todos dançaram juntos a dancinha da vitória, foi uma festa sem tamanho e THE END no telão.
Só que isso aconteceu na minha cabeça, gente. Após a "pegada" dela no meu braço, eu delicamente o tirei e lancei um olhar de "nunca mais faça isso, fofa". Na hora ela sacou que fez caca e que isso poderia dar muita caca. O problema foi ajustado e a vida continuou.
A Miranda não vai mudar e eu morro de dó, deve ser chato ser assim. Ela me lembra tanto a Gina, aquela dos palitos e do sucesso da página do Facebook: Gina, a Indelicada. E o nome Gina me lembra uma amiga daquelas bem "innndiotas" que te fazem rir sem parar. Uma vez essa amiga perguntou via Facebook:
Indi: o que vc fará amanhã?
Ôta indi: farei meu cabelo lá no Manu.
Indi: ahhh, irá no Manu...também quero, consegue uma vagina lá pra mim?
Ôta indi: vagina acho que não rola, mas uma vaguinha pode até ser.
Sim, as conversas são nesse nível e o post rendeu quase 50 comentários, além das risadas no último volume em plena madrugada.
E quer saber, se as Mirandas da sua vida te encherem muito, pegue o telefone e ligue para as amigas "Indis Ginas"...elas são o melhor remédio para gente assim.
Pois eu conheço. Trata-se de alguém que exerce seu pequeno poder da forma mais grosseira, feia, tosca e engraçada que já vi. Ela é praticamente um "diabo veste Prada", só que nesse caso não veste Prada.
Esses dias fizemos um show juntas e ela era a editora resposável pelo desfile. Um dos problemas é que nossa Miranda Priestly não confia em nada do que a equipe diz. Antes do show começar a cara dela era péssima, reclamou de tuuuudo, disse que estava um lixo e que ninguém sabia fazer nada direito:
Miranda: não me conformo em ver tanta gente incompetente. Ultimamente só tem gente burra trabalhando, por isso prefiro fazer o trabalho sozinha. Confio em mim e só. Parece que todo mundo que contrato é dislexo ou devem ser filhos de gente rica e não precisam de dinheiro, porque só vejo gente imprestável.
Acontece que eu não tava boa nesse dia, estava com uma cólica daquelas e num mau humor daqueles. Acho que até a maldade percebeu que era melhor ficar um pouco longe de mim.
Porém fina e comprometida que sou, fui e fiz meu trabalho quietinha. Sorrindo sempre e distribuindo elegância lá estava eu em meu posto após a distribuição de tarefas.
O show começa, música no talo, Miranda cara feia andando de um lado para o outro e então vai em minha direção, pega no meu braço e fala: vai lá arrumar o som, não tá vendo que está travando?
A cena foi tão bizarra que a música parou, todos olharam para nós...PAH, olhares de medo, silêncio no ar e eu...ahhhhh gente, eu virei um tapa no meio da cara dela, dei uma rasteira, peguei aquele cabelo feio e puxei até sair um chumaço suficiente para deixar um buraco, depois bati a cabeça dela no chão, PAH PAH PAH. Parecia uma selvagem, uma She-ha justiceira, uma militante de 64, uma louca.
Ela começou a chorar e disse: desculpas, eu sou má porque tenho inveja de vocês, me perdoa.
Daí larguei e falei: nunca mais faça isso com as pessoas, Miranda. Vamos, prometa que nunca mais fará isso.
E ela: sim, eu prometo, eu prometo.
O povo aplaudiu, a banda voltou a tocar, todos dançaram juntos a dancinha da vitória, foi uma festa sem tamanho e THE END no telão.
Só que isso aconteceu na minha cabeça, gente. Após a "pegada" dela no meu braço, eu delicamente o tirei e lancei um olhar de "nunca mais faça isso, fofa". Na hora ela sacou que fez caca e que isso poderia dar muita caca. O problema foi ajustado e a vida continuou.
A Miranda não vai mudar e eu morro de dó, deve ser chato ser assim. Ela me lembra tanto a Gina, aquela dos palitos e do sucesso da página do Facebook: Gina, a Indelicada. E o nome Gina me lembra uma amiga daquelas bem "innndiotas" que te fazem rir sem parar. Uma vez essa amiga perguntou via Facebook:
Indi: o que vc fará amanhã?
Ôta indi: farei meu cabelo lá no Manu.
Indi: ahhh, irá no Manu...também quero, consegue uma vagina lá pra mim?
Ôta indi: vagina acho que não rola, mas uma vaguinha pode até ser.
Sim, as conversas são nesse nível e o post rendeu quase 50 comentários, além das risadas no último volume em plena madrugada.
E quer saber, se as Mirandas da sua vida te encherem muito, pegue o telefone e ligue para as amigas "Indis Ginas"...elas são o melhor remédio para gente assim.
sábado, 22 de setembro de 2012
Cê tem bruchovi?
Há tempo de nascer, e
tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Eclesiastes 3:2
Eclesiastes 3:2
PRIMAVERA AUSTRAL, chique né? É como a primavera é chamada aqui
no Hemisfério Sul, minha gente.
Tá bom, todo mundo tá falando da chegada da Primavera,
todo mundo tá postando foto de Ipê, inclusive djó. Mas, jamais fugiria do meu
tema preferido: mudança de estação!
Sempre fico estranha nessas mudanças, dá um alvoroço
dentro de mim, quero cortar o cabelo, mudar o estilo de roupa e fico cheia de ideias
igual a Menina Malvina.
Mas na primavera tudo fica mais romântico. O fio exposto
tem o toque da flor que por ele passeia sem ter sido convidada. O muro quebrado
recebe a visita de uma cascata de flores caídas e fica cheio de charme.
A árvore seca fica lotada de flores de todas as cores que acabam com o cinza
dessa cidade. E até o chão fica um espetáculo.
E eu pareço uma Zefa andando na rua. Porque além de
apreciar, quero fotografar. Daí o povo que ama reparar no outro e saber se tem
fofoquinha nova, para de andar, olha para mim, olha para a árvore e deve
pensar: mas que raios essa menina está olhando para cima? Qualquer dia, respondo:
tem uma vaca voando e o trouxa olhando! Humf.
Voltando ao tema, meu inverno foi como naqueles filmes do
Chaplim. Pesado, difícil, de trabalho intenso, de muito choro, de dor e de
pensamentos mil, mas sempre com momentos engraçados e de pequenas felicidades.
De qualquer forma, tenho muita confiança nessa nova
estação. É como diz o livro da minha vida, aquele que me guia, ou seja...a Bíblia: “há tempo
de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar.”. Eclesiastes
3:4
Se as mudanças não fossem boas, Deus não faria 4 estações
diferentes, ou então não mandaria o povo sair de um lugar para o outro, nem
movimentaria a vida de Esther, Davi e tantos outros que tiveram um final de
sucesso.
Mudar faz bem, desde aquelas pequenas manias até as
grandes que incomodam meio mundo. Mudar é bom.
Estou na expectativa dessa primavera chuvosa, acho que
reserva um tempo de alegrias.
Estou confiante. Estou sentindo algo bom. Estou com frio
na barriga. Estou ficando louca. Acho que vou cortar o cabelo!!!
Para finalizar, deixarei uma das frases da musa Clarice (a linda
Lispector). E anotem ai, com certeza terei um bando de coisa legal para falar
dessa mudança de estação.
Com todo o meu carinho romântico primaveril,
Michele
"Sejamos como a primavera que renasce cada dia mais bela...
Exatamente porque nunca são as mesmas flores."
*CORREÇÃO: o texto abaixo foi encontrado no Google e tinha como autora Clarice Lispector, mas o comentário do Edson deixou bem claro que não é nada disso. Portando, peço desculpas publicamente pela injustiça e vamos prestigiar o poeta que realmente pensou nisso.
MUDANÇA
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a vida é uma só.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está paralisado não muda!
Repito por pura alegria de viver!
Após a conclusão do texto, o cabelo foi cortado e mudado quase que radicalmente. Bem vinda, Mudança. |
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
És mui hermosa!
São Paulo, 21 de setembro, o tempo começa a mudar e rola aquele ventinho frio que foge do que deveria acontecer em tempos primaveris.
Com esse tempinho, como não lembrar de julho lá no Chile e do monte de coisas legais que fiz?
Lembrei e pensei: vou falar dessas férias, gente! Afinal de contas, se a ideia é mostrar para os meus netinhos, tenho que deixar bem registrado aqui. Se bem que estou com o objetivo de ajudar a galé que anda lendo o blog. Sendo assim, vou compartilhar alguns lugares legais que conheci por lá.
Viva el Chile, Viva!
El hermoso Chile, já conhecia e voltei agora com a Hsu, minha amiga da vida inteira e o Gabriel, meu melhor amigo de 12 anos e filho da Hsu. Lá encontramos a Carla, a amiga mais engraçada ponta firme gente boa parceira que pode existir, além do Badá que é o amor da vida dela (ainda contarei a história deles aqui) e o João, meu melhor amigo de 8 anos (de idade).
Porém, essa galera toda me deixou sozinha por alguns dias e eu me joguei na cidade. Andei até furar a sola da bota. Curti cada canto. Vivi cada momento.
Sei lá, Santiago é uma cidade que conquista. Pode ser a poesia que transborda ou quem sabe a arte estampada em todos os lugares. Tem ainda a educação dos chilenos, um primor. Mas pode ser também o jeito fácil de se conectar aos Barrios e viver diferentes experiências. Seja lá o que for, vá, viva, sinta e tire suas conclusões. Porque eu tirei as minhas e posso dizer isso aqui ó:
O negócio é andar, nada de alugar carro. Vá de metrô, pois ele te leva para todos os lugares e permite um conhecimento real de cada pedaço. E sim, visite os pontos turísticos porque valem a pena, mas faça de conta que é não é um turista...é bem mais legal.
O pontapé inicial pode acontecer na Estação Santa Lucia, de lá dá para começar um belo passeio. Logo que você sai do metrô, dá de cara com a BIBLIOTECA NACIONAL com sua escadaria que exibe os nomes de grandes poetas. É um lugar cheio de obras de Pablo Neruda, Gabriela Mistral, entre outros, mas o que impressiona é a arquitetura do prédio. U-AU!
Bem pertinho fica o CERRO SANTA LUCÍA que é um daqueles parques verticais. De lá, dá para experimentar uma vista linda e se a cidade estiver sem poluição, até rola ver a Cordilheira dos Andes.
Agora gente, o que impressiona mesmo mesmo são os os cachorros (perros). São grandes, fortes, lindos, educados e conclui que são as pombas de lá, simplesmente porque são tantos quanto as pombas aqui em SP. Eles reinam na cidade e são muito gente fina. E digo mais, não vi um cocô na rua.
Descendo o CERRO, a coisa mais legal é andar pelo BARRIO LASTARRIA. Um bairro pequeno com cafés e restaurantes charmosos, além de abrigar o MUSEO DE ARTES VISUALES. Puro charme! Foi o lugar que mais amei.
Aos sábados as galerias de moda fervem, os museos ficam lotados e a chilenada culta compre e vende diversos livros na ruazinha central. Mais uma vez, puro charme.
Caminhando de volta à Avenida em direção à ESTAÇÃO UNIVERSIDAD CATOLICA, dá para conhecer o CENTRO GABRIELA MISTRAL. Arquitetura linda!
Depois vale caminhar pelo lindo PARQUE FLORESTAL, foi lá que Neruda e Matilda se conheceram....uma das grandes histórias de amor do local e de tirar o fôlego.
Andando até o final, encontra-se a PLAZA ITÁLIA com uma fonte lindaaaaaaa, daquelas de cair o queixo. Pahmmm.
Ao atravessar a rua, tem outro lugar que é uma coiiiiiisa, o BARRIO BELLAVISTA (Estação Baquedano). Explore cada rua, veja as casas, repare nos restaurantes e escolha o que mais gostar, vale a pena. Nesse bairro fica o CERRO SAN CRISTOBAN, que faz parte do Parque Metropolitano de Santiago – o maior do mundo. Para subir ao topo, pegamos o funicular que faz uma parada na metade para quem quiser visitar o ZOO. A vista do topo é deslumbrante e o passeio é único.
Nesse bairro também fica a LA CHASCONA, a casa que Neruda morou em Santiago. Amei a La Chascona, primeiro porque significa DESCABELADA e me identifiquei, depois porque foi a casa que eles moraram e viajei criando uma novelinha lá dentro. Demais!
Ainda na linha vermelha, vale muito a pena descer na Estação Pedro de Valdivia e caminhar pela Av. Providência até Los Leones. Lojinhas, cafés, comercio, uma delicia.
Depois vale conhecer o novo Mall Costanera Center que fica na torre mais alta do mundo (em construção, mas o shopping está pronto e mto lindo). Na Paris que é uma loja de departamentos super forte, encontramos a TOP SHOP e as marcas mais legais da Europa e dos Estéitis. Quase tive um treco e a Hsu e a Carla também, aliás elas cansaram minha beleza nesse shopping, viu?! Hahahaha.
Na linha verde do metrô desci na Estação Bellas Artes e andei muito por esse lindo BARRIO. As opções de restaurante são ótimas e super em conta. É lá que fica o MUSEO DE BELLAS ARTES e DE ARTE CONTEMPORÂNEA. Me achei tão culta e inteligente nesse momento da viagem que quase compro um óculos fundo de garrafa para combinar com minha intelectualidade.
Ainda tem ÑUÑOA, gente. Lugarzinho afastado, mas que é uma graça. A praça que tem o mesmo nome do bairro fica cheia de artistas de rua à noite. É a praça do jazz, blues, da música.
O Gabriel estava doido para esquiar e já tínhamos a intenção de ir num esquema bate e volta.
Conhecemos o pessoal de uma agência bem legal e fechamos um pacote com transfer, equipamentos para snow ou esqui, aulas, refeição e entrada no parque. Tudo por 120 pilas. Degustamos muiiiiiiiiiiiito de EL COLORADO, dia lindo de céu azul. Pena que tinha pouca neve e nem quero pensar nisso porque já vejo os sinais do superaquecimento, mas deixemos isso para depois.
O importante é que curtimos a valer, fizemos snow porque eu falei pra Hsu: to fora de esqui, acho que todo mundo fica meio tonto andando de esqui.
És hermoso el Chile ou não é?
Com esse tempinho, como não lembrar de julho lá no Chile e do monte de coisas legais que fiz?
Lembrei e pensei: vou falar dessas férias, gente! Afinal de contas, se a ideia é mostrar para os meus netinhos, tenho que deixar bem registrado aqui. Se bem que estou com o objetivo de ajudar a galé que anda lendo o blog. Sendo assim, vou compartilhar alguns lugares legais que conheci por lá.
Viva el Chile, Viva!
![]() |
Obra do Museo de Artes Visuales |
Porém, essa galera toda me deixou sozinha por alguns dias e eu me joguei na cidade. Andei até furar a sola da bota. Curti cada canto. Vivi cada momento.
Sei lá, Santiago é uma cidade que conquista. Pode ser a poesia que transborda ou quem sabe a arte estampada em todos os lugares. Tem ainda a educação dos chilenos, um primor. Mas pode ser também o jeito fácil de se conectar aos Barrios e viver diferentes experiências. Seja lá o que for, vá, viva, sinta e tire suas conclusões. Porque eu tirei as minhas e posso dizer isso aqui ó:
O negócio é andar, nada de alugar carro. Vá de metrô, pois ele te leva para todos os lugares e permite um conhecimento real de cada pedaço. E sim, visite os pontos turísticos porque valem a pena, mas faça de conta que é não é um turista...é bem mais legal.
O pontapé inicial pode acontecer na Estação Santa Lucia, de lá dá para começar um belo passeio. Logo que você sai do metrô, dá de cara com a BIBLIOTECA NACIONAL com sua escadaria que exibe os nomes de grandes poetas. É um lugar cheio de obras de Pablo Neruda, Gabriela Mistral, entre outros, mas o que impressiona é a arquitetura do prédio. U-AU!
Bem pertinho fica o CERRO SANTA LUCÍA que é um daqueles parques verticais. De lá, dá para experimentar uma vista linda e se a cidade estiver sem poluição, até rola ver a Cordilheira dos Andes.
Agora gente, o que impressiona mesmo mesmo são os os cachorros (perros). São grandes, fortes, lindos, educados e conclui que são as pombas de lá, simplesmente porque são tantos quanto as pombas aqui em SP. Eles reinam na cidade e são muito gente fina. E digo mais, não vi um cocô na rua.
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Perrito rey em Santa Lucía. |
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Gueto de Santa Lucía, lugar do coração. |
Descendo o CERRO, a coisa mais legal é andar pelo BARRIO LASTARRIA. Um bairro pequeno com cafés e restaurantes charmosos, além de abrigar o MUSEO DE ARTES VISUALES. Puro charme! Foi o lugar que mais amei.
Aos sábados as galerias de moda fervem, os museos ficam lotados e a chilenada culta compre e vende diversos livros na ruazinha central. Mais uma vez, puro charme.
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Detalhes do charme nas ruas de Lastarria, eu disse NAS RUAS. |
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Wonderful Café. |
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O gato. |
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Centro Cultural Gabriela Mistral |
Andando até o final, encontra-se a PLAZA ITÁLIA com uma fonte lindaaaaaaa, daquelas de cair o queixo. Pahmmm.
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Parque Florestal |
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The Ballerina Mi Project no Parque Florestal |
Nesse bairro também fica a LA CHASCONA, a casa que Neruda morou em Santiago. Amei a La Chascona, primeiro porque significa DESCABELADA e me identifiquei, depois porque foi a casa que eles moraram e viajei criando uma novelinha lá dentro. Demais!
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La Chascona |
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Barrio BellaVista |
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Barrio BellaVista |
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Amigo Cavalo na Galeria BellaVista |
Ainda na linha vermelha, vale muito a pena descer na Estação Pedro de Valdivia e caminhar pela Av. Providência até Los Leones. Lojinhas, cafés, comercio, uma delicia.
Depois vale conhecer o novo Mall Costanera Center que fica na torre mais alta do mundo (em construção, mas o shopping está pronto e mto lindo). Na Paris que é uma loja de departamentos super forte, encontramos a TOP SHOP e as marcas mais legais da Europa e dos Estéitis. Quase tive um treco e a Hsu e a Carla também, aliás elas cansaram minha beleza nesse shopping, viu?! Hahahaha.
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Instituto Cultural de Providencia |
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Top Shop e sei lá quem somos nós |
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As mina pira no Mall |
Na linha verde do metrô desci na Estação Bellas Artes e andei muito por esse lindo BARRIO. As opções de restaurante são ótimas e super em conta. É lá que fica o MUSEO DE BELLAS ARTES e DE ARTE CONTEMPORÂNEA. Me achei tão culta e inteligente nesse momento da viagem que quase compro um óculos fundo de garrafa para combinar com minha intelectualidade.
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Barrio Bellas Artes |
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Barrio Bellas Artes |
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Museo de Bellas Artes |
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Plaza Ñuñoa |
Conhecemos o pessoal de uma agência bem legal e fechamos um pacote com transfer, equipamentos para snow ou esqui, aulas, refeição e entrada no parque. Tudo por 120 pilas. Degustamos muiiiiiiiiiiiito de EL COLORADO, dia lindo de céu azul. Pena que tinha pouca neve e nem quero pensar nisso porque já vejo os sinais do superaquecimento, mas deixemos isso para depois.
O importante é que curtimos a valer, fizemos snow porque eu falei pra Hsu: to fora de esqui, acho que todo mundo fica meio tonto andando de esqui.
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El Farellones |
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El Farellones |
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El Colorado |
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El Colorado |
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El Colorado |
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El Colorado |
Outro lado lindo do Chile é sua COSTA LITORÂNEA e também rola o esquema bate e volta chuchu beleza!
Fomos até a Estação Universidad de Santiago e pegamos um dos buses q sai de 15 em 15 minutos rumo a VALPARAÍSO. A estrada é linda e cheia de vinícolas. O ônibus muito bem equipado, de 2 andares, com tv e até tomada pra dar uma carregadinha no best friend Iphone.
Em 1h30 chegamos em Valparaiso. Daí pegamos um colectivo (taxi) para subir o Cerro. Conhecemos a LA SEBASTIANA, a cada de Neruda na praia. E depois pegamos as vans que passam para o CERRO ALEGRE, porque é uma subida sem dó. Na descida, andamos pela Praça Cívica e pelo Porto. Depois pegamos o MERVAL que é uma linha de metrô que vai pela superfície. Os trens têm janelas enormes e a visão é toda da costa do Pacifico, lindo!
Descemos em VIÑA DEL MAR, pegamos um ônibus/van e chegamos na praia para molhar o dedito no Pacifico. Teve gente (e longe de mim citar nomes) que tomou um capote e shuá shuá nas águas geladas, hahahahaha sério tô rindo alto nesse momento só de lembrar, mas não posso falar mais do que isso.
Fomos até a Estação Universidad de Santiago e pegamos um dos buses q sai de 15 em 15 minutos rumo a VALPARAÍSO. A estrada é linda e cheia de vinícolas. O ônibus muito bem equipado, de 2 andares, com tv e até tomada pra dar uma carregadinha no best friend Iphone.
Em 1h30 chegamos em Valparaiso. Daí pegamos um colectivo (taxi) para subir o Cerro. Conhecemos a LA SEBASTIANA, a cada de Neruda na praia. E depois pegamos as vans que passam para o CERRO ALEGRE, porque é uma subida sem dó. Na descida, andamos pela Praça Cívica e pelo Porto. Depois pegamos o MERVAL que é uma linha de metrô que vai pela superfície. Os trens têm janelas enormes e a visão é toda da costa do Pacifico, lindo!
Descemos em VIÑA DEL MAR, pegamos um ônibus/van e chegamos na praia para molhar o dedito no Pacifico. Teve gente (e longe de mim citar nomes) que tomou um capote e shuá shuá nas águas geladas, hahahahaha sério tô rindo alto nesse momento só de lembrar, mas não posso falar mais do que isso.
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Viña del Mar |
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Viña del Mar |
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Costa do Pacífico vista das janelas do Merval, o metrô. |
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Costa do Pacífico vista das janelas do Merval, o metrô. |
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Valparaíso |
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Valparaíso |
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Praça Cívica em Valparaíso |
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Porto em Valparíso |
És hermoso el Chile ou não é?
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O vento, a comanda e o óculos.
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Photo by Inge Morath: Saul Steinberg Masks (c. 1960) |
Ué...dá licença, posso gostar gente? Tenho TICKITI, tá? Então continuando....
Do lado da agência tem um lugar que é o primor do charme, chama-se TORTA NO QUINTAL. Tem uma torta mix de cogumelos que é uma coisa DJÓU (de outro mundo), ou então a de brócolis que faz com que qualquer Fred Flintstone se renda aos encantos das verduras. Mas o melhor mesmo é a tortinha de paçoca com ganache de chocolate. Oh loco bixo, aquilo não é feito por terráqueo não. Nham nham, já estou sonhando...vollllta Magachele.
Só que o pessoal de lá deve me achar meio tontonela e a culpa é de fatores externos, daqueles mais fortes do que a gente, manjam?
Um dia desses, minha amiga Marcha e eu estávamos num kilinho que fica em frente à TORTA. Após aquele almoço “humf básico” de kilo falamos: ahhh vamos nos dar uma tortinha de paçoca? E respondemos: VA-MÔ-SSSSS!
A fila do “kilinho humf” estava giganteeee e então falei para o menino do caixa: “Oieeee, tudo bem? Olha, a gente vai tomar um cafezinho lá na frente e já volta para pagar.”. Claro que ele concordou, afinal foi meio que um aviso e não um pedido. E lá fomos nós com a comandinha na mão.
Era uma terça-feira, céu azul, sol no talo e sentamos na área externa para curtir a vibe do dia. Porém, não mais que de repente, começa uma ventania do caramba e eu empolgadássa contando alguma coisa desse tipo, soltei sem querer a tal da comanda.
Impossível descrever a coisa ridícula que foi a cena, porque ela poderia ter caído no chão como seria normal acontecer. Mas nãããããão, ela começou a voar e eu estava determinada a pegar. Ela voava, eu avançava. Ela subia, eu pulava. Parecia que tinha um gigante invisível falando: “vem trouxa, pega agora, ihhhhh uhhhh não consegue troxona!”.
Até que ela sumiu como aquelas pipas no céu e eu nunca a mais a vi. Fiquei desolada e minha amiga Marcha ficou sem ar de tanto rir daquilo tudo.
O pior foi explicar pro moço do kilo: oi moço, é que aquela comanda sumiu no céu, tá? Mas olha, lembro que deu 12,15. Pago R$ 13,00 pelo inconveniente.
Pois bem, poderia ter acabado ai, né?
Ontem encontrei duas amigas lá, a Bá e a Amandinha. Cheguei meio esbaforida porque ultimamente minha vida está assim, esbaforida de corrida.
A Bá trabalha comigo e a vejo todos os dias, mas a Amandinha saiu há pouco tempo e estávamos com uma saudade da gota. No auge daquela conversa empolgada, meu lindo óculos RayBan que estava na cabeça foi parar (não me pergunte como) no prato de salada da menina que estava atrás de mim. A armação no prato e a lente quase foi no suco. Foi uma cena bizarra, ela devolvendo a armação, depois a lente e pedindo a rúcula que veio junto. Hehehe exagerinho, mas foi praticamente assim.
Por essas e outras, estou pensando em fazer máscaras do tipo que viram na foto lá em cima para aqueles que andam comigo. Talvez sintam-se mais seguros. Talvez até eu use. Talvez vire até moda. Talvez, né?
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Tortinha de paçoca com ganache de cholocate, nham! |
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A salada batizada com óculos RayBan. |
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Baba Baby, Baby Baba! |
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Suquin de Tanjoba, a verdadeira tangerina. |
R. Comendador Miguel Calfat, 319
Itaim Bibi
http://www.tortanoquintal.com.br/
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