sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O passarinho com cólicas.

Be Free, mas tome cuidado com quem está embaixo da árvore.
Você, leitor e/ou leitora, pessoa querida que gasta um pouco do seu tempo com o blog.
À você todo o meu amor.
À você todo o meu sorriso.
À você toda a minha amizade.
E porque já te considero meu brother, compartilho o jeito que conto os casos da minha vida para as minhas amigas e amigos.
Sim, minha gente...aqui os causos começam na hora em que levanto da cama...e é como diz a música "beijo na boca e coisa do passado, a onda agora é...(censurado)", mas o que quis dizer mesmo foi "conversar no telefone é coisa do passado, a onda agora é um whatsapp bem sarado".

Minha vida é super ativa no whatsapp, mas escrever tem me dado uma baita dor no dedão. Então, estou desenvolvendo uma técnica para continuar com essa forma de comunicação dos tempos modernos (minha gente, parei uns 50 segundos agora e fui levada ao futuro quando minha neta estiver lendo o blog e falando para meu outro neto "mano, a vó é muito véia mesmo...usava whatsapp, ainda não conseguia falar pelo pensamento").

Bom gente, voltando ao assunto. Minha técnica consiste em usar mais imagens e menos palavras. No começo achei que seria o MUST para a dor, mas ao longo do tempo percebi que não (dá zero pra ela Prof. Girafales).
É lógico que preciso de mais esforço, mas agora já era...as amigas amaram e confesso que eu também.

Apresento-lhes minha novelinha da vida moderna:






Um beijo e uma semana "dupiru" para todos!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Feel the Rain!

Eu gosto de pessoas que sorriem quando está chovendo.

Todo o dia coloco o despertador para 6h20, mas parece que o bicho toma vida e se autoprograma para às 7h ou 7h30.
E se tivesse uma câmera escondida em casa eu estava na roça, porque é a coisa mais ridícula que já se viu. 
Salto da cama e sempre dou uma trupicada no chão, ligo o Bom Dia Brasil no último volume, vou ao quarto de vestir e fecho metade da janela (para não dar show à Seu Ninguém), sento na cadeira e penso na vida...ai me dou conta que estou atrasada e salto novamente, ligo o chuveiro e quase sempre esqueço a toalha no local mais distante do mini apto. É ridículo!
Depois tem o ritual todo da beleza: cremes específicos para cada parte do corpo, escolha da roupa (coloque uns 30 minutos ai), secar o cabelo, passar perfume, preparar o café e o lanche do dia, “ahhhhhhhhhhhhh socorro to MEGA atrasasa já!”, sim todo dia ela faz tudo sempre igual!

E hoje não foi diferente. Aliás, foi um pouco, porque não tinha trânsito e confesso que fiquei animada “eba, chegarei cedo...lá lá lá, ponto para mim despertador tonto”
Sabia que tinha chovido a noite inteira, mas o céu não apresentava sinais não.
Mas é claro, é lógico, é obvio que no momento em que eu precisasse andar 1 mísero quarteirão para chegar ao trabalho, a tempestade do século cairia na minha cabeça. Ainda bem que tinha meu guarda-chuva engatilhado, mas o melhor de tudo é que bem na hora, a Ba (minha amiga do kilo mais caro de todos os tempos, lembram?) me resgatou. Entramos no carro e o diálogo ficou naquilo “Meuuu, que chuva é essa?” “Nossa, olha isso...que chuva” “Ai menina, que chuva”. 
Paramos no estacionamento e achamos melhor esperar que aquela ira toda acalmasse um pouco. Nessa mesma hora, a Ju (a outra amiga) chegou e concluímos que era hora de sair do carro.

Leso engano ou engano de lesas.

A chuva apertou e o chão virou um rio, era água que não acabava mais.
Ágil como uma gazela, consegui pular a enxurrada e chegar na calçada, mas a Ba e a Ju não. Era saia levantada, alpargata ensopada, uma baixaria!
E comecei a gritar:
“Ah gente, para de frescura...vem vem”
E elas:
“Ai, calma...péra...a gente tá indo”

Foi então que o que eu mais temia, aconteceu!
Uma pessoa, daquelas bem sem noção, passou com seu carro tonto na maior poça que existia na rua, logo a poça tomou a proporção de onda, que logo atingiu a única cidadã na calçada – eu!



Todo aquele trabalho da manhã foi por água abaixo (literalmente!).

Cabelo – encharcado!
Camisa – encharcada!
Calça – encharcada!
Meia – encharcada!
Bota – encharcada!

As meninas gritaram em slow motion: N ÃÃÃÃ ON N N!
E eu gritei: TON N N N N T O ONN!

Fiquei desolada e cheguei sem nenhuma dignidade na agência. Senti os olhares em minha direção e os pensamentos: “coitada”.


Depois de um tempo com a bundeca ainda molhada sai para o almoço. 
E qual não foi minha surpresa ao ver o lindo dia de verão lá fora?

Sim, tudo isso num único dia. As coisas boas?
 - Meu amigo Juninho preferiu meu cabelo pòs tempestê.
 - O céu ficou num azul tão puro e limpo que dava gosto de olhar.
 - E na boa, não posso reclamar, eu AMO um bom banho de chuva (mesmo nessas míseras condições).

Beijo e vai pra chuuuuva!
Algumas pessoas sentem a chuva, outras apenas se molham.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Um engano inesquecível.


Ô saudade que eu estava de escrever as Michelices da minha vida. Tive um tempo de descanso e também de altas emoções, mas passou, a vida segue, anda PARA A FRENTE sem nem olhar para trás. E é nessa pegada que vou.

E lembrando dessa coisa de caminhar sem nem olhar para o lado, cavuquei um ótimo momento da vida.

Já contei que conheço os picos mais escondidos e descolados de coisinhas que TODA A MULHER quer ter na vida? Sim, estou falando de bijus, acessórios e afins por uma bagatela de poucos reais.
São aquelas coisas lindas que a “amiga” pergunta:

 - Nassammm, onde comprou amigannn?.
E você responde:
 - Meninaaa, numa loja suuuper legal e descolada, coisa gringa, sabe?

Sendo que a lodjinha fica é no centrão da nossa São Paulo querida. E vou contar um segredo, amoooo o Centro de SP. Deleto toda a sujeira e me sinto nos anos 30, quando a paulistada se revoltou contra o governo ditador de Getúlio Vargas. Ou então nos anos 40, quando os grandes prédios começaram a ser construídos. Pode ser também nos anos 60, quando os estudantes eram mais humanos e lutavam pelo futuro contra a ditadura. Ou lembro de quando era pequena nos anos 80 e meu pai nos levava num tour com direito a estórias e histórias. Puro amor!

O fato é que lá estava eu, agora jovem adulta, trabalhando no Ed. Itália, aquele do Terraço Itália, prédio lindo, imponente, poderoso e no meio do povão.
Era uma delícia trabalhar lá, sempre uma emoção louca.
Um dia desci do metrô logo cedo e alucinada de fome, vi de longe um folhado de peito de peru na Casa do Pão Queijo sorrindo e falando “vem me pegar, vem vem vem”, respondi “cê vai morrer, safado!”
O cheirinho inundou todas glândulas de fome que existiam em mim e quando estava pronta para dar o NHAC avistei um senhorzinho mendigo. Ai gente, muita dó...ele revirava os lixos em busca de comida (pensei eu).
Andei em sua direção, toquei seu ombro e falei “Oi, olha...aqui tem um folhado bem gostoso pro senhor...tó”. Sei lá o que rolou, só sei que o senhorzinho se transformou numa espécie de véio do saco folgado que gritando me chamou de tudo que era nome “Sua vagabunda do piiiiiiiii (censurado), pensa que sou um morto de fome, é? Pega esse folhado e...(deduzam).”
Até hoje tenho trauma em oferecer comida para os necessitados no meio da rua.


Bom gente, mas voltando ao foco de andar sem nem olhar para o lado....
Um dia ao sair do lindo Ed. Itália, resolvi dar um rolê para ver se descobria os achados que citei no começo.
Andei muito, choveu, não encontrei nada e resolvi caminhar por aquelas “ruas galeria” em direção ao metrô. Estava cansada, exauuuusta, com o cabelo zoado, pé doendo, estava uma coitada, judiada! Porém, ao andar percebi pela minha visão periférica que um cara me olhava fixamente. Cada vez que me aproximava, as olhadas ficavam mais intensas e o pior, ele parecia ser um GATO!
Continuei em linha reta, um pouco tensa e pensando “tomara que eu não caia, não tropece e não trupique aqui no chão”.
Depois de passar por ele e sentir o olhar intenso, não resisti e dei uma viradinha, precisava ver a cara do moço que parou para me ver passar.

Só que o moço era o Antônio Banderas.
Quer dizer, o moço era um banner.
O banner do Antonio Banderas com o perfume Seduction na mão.

Nunca fui tão iludida na minha vida! Um banner me enganou, ponto pra ele.
E eu poderia ter aprendido a lição, não é mesmo? Mas NÃO!
Esses dias, ontem, sabem quem me paquerou no Pão de Açúcar?? O Olivier Anquier...

Quer dizer, o banner do Olivier. Outra vez iludida.

Sendo assim, resolvi que caminharei sem nem olhar para trás. Mas é melhor dar uma olhadinha para o lado, só para garantir vai.







domingo, 11 de novembro de 2012

Disse que o amava, mentiu....

11 dias....há 11 dias não escrevo porque há 11 dias acontecimentos dos mais intensos vieram à tona.
Mas no meio desses 11 dias, estava eu andando pela Av. Paulista quando me deparei com lindos textos que contam pequenas cenas do cotidiano. Trata-se do projeto "Minirroteiros da Cidade" da artista Laura Guimarães no cenário urbano gráfico criado por Felipe Primat. 
Naquele dia chovia. Nem me importei. Parei, apreciei e pensei tanto que o tempo parou.













Vivemos na maior cidade da América Latina, vivemos num país gigante e cheio de diversidade, vivemos num planeta com mais de 7 bilhões de pessoas. É tudo tão enorme, gigantesco e maior do que estamos vivendo. Mas são nossos mundos particulares que ditam as regras. São as pequenas cenas das nossas vidas que constroem legados e histórias.
Todos os nossos dias são constituídos por minirroteiros, e que delícia não ser refém de uma prisão a ponto de querer viver somente coisas gigantescas.
O pequeno encontro proporciona o casamento.
O pequeno atraso salva uma vida.
O pequeno orgulho causa uma grande queda.
Pequenos momentos mudam rumos.

Inspirada pelo meu momento e por esses microrroteiros, escrevi o texto abaixo. Sei que nada tem a ver com as histórias engraçadas que estão acostumados, mas é parte da pequena cena atual da minha vida que terá seu rumo alterado de forma bem drástica...

"Disse que o amava, mentiu. Aquele que amava, morreu. O que existe, não conhece. 
Novembro amargo, o doce se foi e a luta entre a dor e a fé dá um pulo.
Mentiras à tona, caráter revelado, não quer acreditar...prefere a ilusão. 
Não quer cobrar o estrago feito, prefere seguir, prefere mudar o rumo.
Prefere abandonar o caos, abandonar o carro que a aprisiona no trânsito e andar na chuva. Já não se importa com estragos, sabe lidar com eles. Na verdade, sente-se mais forte com a tempestade que cai sobre ela.
De longe avista um abrigo, passa longe, de mentiras está cansada."




quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Amar alguém só pode fazer bem.

"Pois bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. 
Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.
E serei achado de vós, diz o Senhor...."
Jeremias 29:11-14


É muito clichê falar que os sonhos acontecem? 
Se é, não me interessa, porque adoro clichês e porque hoje estou bem brega. O amor me faz isso e ver a felicidade de gente tão querida me deixa assim...nas nuvens.
Já falei aqui que meu coração é mais molenga do que manteiga em frigideira quente, né? E essa semana estou assim...com o coração na boca.
Tudo isso porque tenho uma amiga, que não é assim só amiga, na verdade é minha irmã de alma mesmo. É o tipo de pessoa que você sabe que Deus deu um jeitinho de colocar na sua vida, sabe? 
Mas voltando ao assunto, essa amiga está na semana da realização de seu sonho. Ela foi parar em outra parte do mundo, porque ela é assim, não pertence a um lugar específico. 
Há quase 1 ano decidiu que queria partir rumo à uma nova vida. Pediu demissão, vendeu o que tinha, fez contatos e descolou um apê em NY.
Conheceu gente chata, mas conheceu gente muiiiiiiito legal. Fez trabalhos que nunca imaginou, mas se achou nisso também. 
E um dia, lá estava ela distraída com a vida...e o amor a pegou. Porque o amor ama os distraídos. 
E vou te contar que o amor dela é a cara dela! Desde as iniciais dos nomes até o perfil e o jeitinho.
E vou te contar mais, essa amiga sempre soube muito bem o que queria e o que não queria em sua vida. A fé e esperança dela a fizeram alcançar algo que sempre esteve em seu coração. 

Ela casa essa semana, sim na semana em que o louco Sandy resolve passar por NY. E mesmo assim ela consegue permanecer num estado de fé e confiança que me deixam "de cara"!!
Começo a pensar que a fofa Sandy é só mais uma forma de Deus dizer assim "pode vir furacão, tempestade, chuva ou sol...o que importa é que EU sempre estarei com vocês, filha. E que amar assim faz BEM, por isso continue nessa sua paz que poucos entendem".

Se eu não fosse tão enrolada em planejar minhas coisas, estaria com ela nesse momento. Mas tudo bem, logo estarei com o casal RC. O que importa é viver esse sonho com eles, de perto ou de longe, mas importa viver, amar, sonhar e acreditar.

Tô tão feliz!! 
Ehhh laiá, amar só pode fazer bem!